domingo, 30 de maio de 2010

Um Brasil “paratodos”

Depois de toda a repressão sofrida na Ditadura, Chico Buarque volta do exílio e lança um disco de nome “Paratodos”. A fim de mostrar que todos os cidadãos brasileiros são iguais, o cantor traz na capa uma montagem com pessoas de todas as classes sociais, crenças e raças, fazendo referência ao título. No centro da capa pode-se ver Chico, em preto e branco, como presidiário – recurso conhecido como mugshot. Um episódio conhecido de sua adolescência, quando, por uma brincadeira, foi preso. Chico então, quer mostrar que é uma pessoa comum, como todos nós. Analisando graficamente, as letras foram usadas dessa maneira, em tamanhos diferentes, como que trazendo uma certa harmonia entre elas e as pessoas da foto.
Duas músicas do disco explicam as escolhas de Chico: Paratodos e a Foto da capa. A primeira fala de sua adolescência, onde ele menciona vários artistas brasileiros, entre eles Tom Jobim, Luiz Gonzaga e Pixinguinha, com quem costumava compor. E a segunda fala de sua foto como presidiário, mostrando que não foi uma foto forjada.

Postado por David Liduário, Nathalia Moura, Janaína Quinet, Tiago Távora, Maryne Miranda e Camila Furtado.

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