segunda-feira, 31 de maio de 2010

Grand Funk Railroad


O álbum de Grand Funk Railroad chamado "E Pluribus Funk” ficou conhecido como “o disco da moeda” e contou com uma edição em vinil especial, que vinha em uma embalagem de metal em formato de moeda prateada, estampada com o rosto do trio. Essa capa é um dos ícones da era dos chamados “Discos-Objeto” e é considerada uma raridade, muito disputada hoje em dia. Lançado em 15 de novembro de 1971, é o quinto trabalho do trio, considerado o melhor e de maior sucesso. O "E Pluribus Funk" é um disco emocional, sobretudo por ser de uma da banda norte americana que estourou na Europa e no mundo, com os singles "Footstompin´ Music", "People Let´s Stop the War" e "Loneliness". O auge dos caras é evidente, nessa bem sucedida mistura de rock’n’roll com pitadas funk (especialmente nas guitarras e no peso do baixo) aos cuidados de Mark Farner (vocal, guitarra, órgão e harmônica), Don Brewer (bateria e vocal) e Mel Schacher (baixo).
Postado por Ana Carolina Aguiar, Bila Monteiro Saes, Enrique Faber, Isabelle Machado e Felipe Menezes.

Hector Lavoe “El Cantante”


Para quem não conhece, Hector Perez, mais conhecido como Hector Lavoe (“A voz” em francês), foi um dos melhores cantores de salsa de todos os tempos. Nasceu em Porto Rico e começou sua carreira musical em Nova York quando tinha 17 anos. Lançou vários discos que fez muito sucesso na América Latina como “Recordando a Felipe Pirela” (1979) “Feliz navidad”, “El sábio” (1980), “Qué sentimiento” (1981), “Vigilante” (1983), “Reventó”(1985), “El Todopoderoso”, “Paraíso de dulzura”, “Triste y vacía”, “La verdad”, “Un amor de la calle”, “Mentira” e “ El Cantante”.

Hector Lavoe morreu em 1988. Após 22 anos de sua morte, Lavoe continua sendo o ícone da cultura salseira, além de ser muito escutado e dançado pela América Latina inteira.

No ano 2009, foi gravado um filme da biografia de Hector Lavoe. Os protagonistas foram: o conhecido cantor de salsa Marc Anthony (também porto-riquenho e muito parecido fisicamente com Hector Lavoe) e a cantora Jennifer Lopez (quem fazia o papel da esposa de Hector na época), atualmente J.Lo é esposa de Marc Anthony.

Veja o trailer do filme "El cantante" aqui !!!

Postado por Elena González

domingo, 30 de maio de 2010

Um Brasil “paratodos”

Depois de toda a repressão sofrida na Ditadura, Chico Buarque volta do exílio e lança um disco de nome “Paratodos”. A fim de mostrar que todos os cidadãos brasileiros são iguais, o cantor traz na capa uma montagem com pessoas de todas as classes sociais, crenças e raças, fazendo referência ao título. No centro da capa pode-se ver Chico, em preto e branco, como presidiário – recurso conhecido como mugshot. Um episódio conhecido de sua adolescência, quando, por uma brincadeira, foi preso. Chico então, quer mostrar que é uma pessoa comum, como todos nós. Analisando graficamente, as letras foram usadas dessa maneira, em tamanhos diferentes, como que trazendo uma certa harmonia entre elas e as pessoas da foto.
Duas músicas do disco explicam as escolhas de Chico: Paratodos e a Foto da capa. A primeira fala de sua adolescência, onde ele menciona vários artistas brasileiros, entre eles Tom Jobim, Luiz Gonzaga e Pixinguinha, com quem costumava compor. E a segunda fala de sua foto como presidiário, mostrando que não foi uma foto forjada.

Postado por David Liduário, Nathalia Moura, Janaína Quinet, Tiago Távora, Maryne Miranda e Camila Furtado.

A caminho da liberdade


Capa do grupo britânico, em seu primeiro álbum, já mostrava a ousadia da banda. Principalmente de seu vocalista, Brett Anderson que mostrava um flerte com a bissexualidade em suas letras, e explicitou isso na capa. Foi justamente com essa abordagem dos aspectos mais polêmicos da vida londrina que lhes deu espaço para criar um novo som.

Postado por Arthur Machado e Rodrigo Santos

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dependência Contemplativa


O álbum Catch a Fire da banda de Bob Marley, The Wailers, foi lançado no ano de 1973. Nessa capa Bob Marley aparece fumando um cigarro de maconha, com essa capa polêmica e letras de caráter social e militante, foi o disco que impulsionou a banda. Ele continha uma visão otimista em relação a um futuro de livres opressões e temas controversos. Apesar da forte apologia às drogas, o disco não teve nenhum problema de circulação no mundo. Talvez porque tentaram passar sua mensagem de uma forma mais subentendida e conseguiram, tentando fazer com que a capa não parecesse tão pesada em relação ao fumo por estar exposto de maneira tão natural. Dessa maneira, o público “apóia” a contemplação e a apologia ao uso das drogas mesmo de forma indireta. Por ser um veículo de demonstração, a capa foi usada para passar uma mensagem a favor do uso da maconha, que segundo ele, é nela a busca de novas formas de ver o mundo.
Postado por Andrea Gomes,Marcelle Maia e Mauricio Maciel

Relembrando as capas mais vendidas do Rei do Pop, após um ano de sua morte.

Michael Jackson, “O Rei do Pop”, morreu no dia 25 de junho do ano 2009. Após quase um ano da sua morte, Michael continua sendo lembrado e escutado pelo mundo inteiro. Suas músicas mais conhecidas como “Billie Jean”, “Smooth Criminal”, “Triller”, “Bad”, entre outras, que fizeram do Rei do Pop ser um dos melhores cantores de todas as épocas. Chegando a vender mais de 30 milhões de cópias dos seus melhores CDs. Michael, ainda continua sendo o Rei, uma legenda, uma história e parte da nossa cultura musical.
O Rei do Pop tornou-se uma figura dominante na música popular. Virando o primeiro cantor afro-americano a fazer CDs inesquecíveis que foram vendidos no mundo inteiro: “Of the wall”, “Thriller”, “Bad”, “Dangerous”, “HIStory”.


Postado por Elena González






quinta-feira, 27 de maio de 2010

O garoto das capas do U2

Sua primeira aparição foi em “Boy”, de 1980. Três anos mais tarde, reapareceu em “War” – disco que despontou o U2 para o estrelato mundial –, e finalmente voltou a dar as caras na coletânea “The Best of 1980-1990”, lançada em 1998. Mas afinal, quem é esse garoto?

Seu nome é Peter Rowen, irmão mais novo de Derek Rowen – também conhecido como Guggi –, grande amigo do vocalista Bono Vox e ex-membro da banda punk The Virgin Prunes. Quando fez a foto para a capa de “Boy”, Peter tinha apenas cinco anos e seu pagamento foi uma caixa de chocolates. Atualmente, Peter é um renomado fotógrafo e acompanhará o U2 em sua próxima turnê européia.

Confira abaixo as capas do U2 em que Rowen aparece:

Boy (1980)

War (1983)

The Best of 1980-1990 (1998)

Postado por Marcelo Vieira

Para muitos, a mais famosa!

Quem não conhece a capa do álbum “Dark Side of the Moon”, do Pink Floyd? O lado escuro da lua, em si, não existe, já que ambos os lados tem possibilidade de serem iluminados pela luz solar. Mas voltemos ao disco.

A capa veio de um livro de imagens da década de 40 ou 50. Os criadores da capa, contratados pela banda, Storm Thorgeson e Aubrey Powell, bateram o olho na primeira imagem relacionada à música que encontraram no livro, que foi um prisma sobre uma partitura que refletia, mediante a incidência de luz, um arco íris sobre as páginas da mesma. A dupla criou dez capas de disco baseando-se na imagem e nenhuma delas possuía a lua. A banda de Roger Waters escolheu o triangulo simples representando o prisma e um fecho de luz atravessando-o e tornando-se um arco-íris.

Em um álbum que retrata diversas aflições do homem, dentre elas o tempo, o dinheiro, a “hora do rush” e as dores, com certeza causou aflições e reflexões nas pessoas que olhavam para uma capa linda, mas sem qualquer explicação com sua nomenclatura. Afinal, o que teria um prisma a ver com o lado escuro da lua?


Curiosidades:

- “Dark Side of the Moon” marca o auge do Rock Progressivo, estilo musical surgido na Inglaterra na segunda metade da década de 60.
- Lançado em 23 de março de 73, o álbum ficou 741 semanas (mais de 14 anos) na parada americana – só saiu em outubro de 88.
- É o segundo álbum mais vendido do Pink Floyd nos Estados Unidos (15 milhões de cópias) perdendo apenas para “The Wall”, de 79 (23 milhões de cópias).
- Possui duas capas alternativas: uma referente ao 20º aniversário de lançamento (1993) e outra ao 30º (2003). Confira abaixo:


Edição de 20 anos de lançamento


Edição de 30 anos de lançamento

Postado por Bruno Saldanha

A polêmica capa de “Animal”, do W.A.S.P.

O clássico EP de estréia da gangue de Blackie Lawless traz uma das capas mais polêmicas do Hard Rock dos anos 80. Vítima da censura imposta pela Parents’ Music Resource Center (PMRC, também conhecida como as donas-de-casa de Washington), a capa, digamos, “pornô-sanguinária”, faz jus ao nome da banda: W.A.S.P. é uma sigla que em inglês significa “Nós Somos Pervertidos Sexuais” (We Are Sexual Perverts).

Veja abaixo um anúncio da época do lançamento do EP, baseado justamente nos argumentos que a PMRC utilizou para tentar tira-lo de circulação:

Traduzindo: O single que elas não deixarão você ouvir.
Na capa que elas
não deixarão você ver.
Com o título que elas não nos deixarão estampar.


Para engrossar ainda mais o caldo, a faixa-título do EP foi incluída no “The Filthy Fifteen”, uma lista elaborada pela própria PMRC com as quinze canções mais obscenas e imorais que tocavam nas rádios na época. A lista inclui desde Madonna, Cyndi Lauper e Prince a Black Sabbath, Judas Priest e Twisted Sister.

No fim das contas tantas proibições e polêmicas só serviram para promover o W.A.S.P., que está até hoje na ativa, firme e forte entre os principais nomes do Hard Rock mundial.

Blackie Lawless, em 1982

Postado por Marcelo Vieira

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Alvinegro brasileiro ou inglês?

Existe a tese de que a capa de “Walls and Bridges”, de John Lennon, seria uma homenagem ao Botafogo devido às inúmeras excursões realizadas pelo alvinegro carioca à Europa. Porém, há um grande argumento que desmente essa tese: em 1952 – ano em que Lennon fez o desenho que originou a capa do disco –, a final da Copa da Inglaterra foi disputada entre o Newcastle United – clube com uniforme semelhante ao do Botafogo – e Arsenal.

Analisem a capa e tirem suas conclusões.


Postado por Arthur Machado e Rodrigo Ferreira

Breve história das capas dos discos de jazz (décadas de 40 e 50)

Autêntico fenômeno de massa entre a juventude que dançava ao ritmo das grandes orquestras de swing, o jazz começa a construir a história das capas de disco no período em que o gênero era considerado hegemônico na sociedade norte-americana. Em 1939, um jovem de 23 anos, diretor artístico da Columbia Records - uma das maiores gravadoras de todos os tempos - chamado Alex Steinwess, teve a brilhante intuição de que discos com capas ilustradas seriam muito mais atrativos que do que os feios embrulhos de papel grosso, com traços de marrom ou cinza. Gradativamente, este modo de embalar o disco foi imitado pelas gravadoras, e os álbuns, pouco a pouco, vieram com a célebre idéia de Alex.

O primeiro disco a ser fabricado com capas ilustradas foi o “Smash Song Hits” de Rodgers & Hart. O titulo, os artistas e o nome da gravadora estão escritos em caracteres luminosos sobre a marquise de uma casa de shows da Broadway; todo ele ilustrado sobre as linhas vermelhas de um disco.












Lançada a idéia e reconhecido o êxito da primeira capa ilustrada, a Columbia Records contrata, em 1942, James Flora, que idealizou, durante a década de 40, capas de cores muito vivas que representavam geralmente a caricatura do próprio músico. As capas desenhadas por James Flora enfatizavam a alegria da música, com um notável estilo pré-colombiano, como as capas feitas para Gene Krupa e Kid Ory.












Nos anos 50, o jazz havia mudado, e, com ele, suas capas sofreram uma nova transformação, possibilitada pelo surgimento do método de impressão em offset e a melhora das técnicas fotográficas. A Contemporary Records e a Pacific Records foram os dois selos pioneiros nesta época. A partir de então, o fotógrafo William Claxton surge para instituir um novo padrão para o registro do jazz. Suas imagens são registradas na Costa Oeste norte-americana, onde o sol da Califórnia e o azul do oceano pacífico atuam para consolidar esse novo estilo colorido em contraposição com o predominante preto e branco da Costa Leste. A capa da coletânea “Jazz West Coast”; a de Chet Baker em um barco, do disco “Chet Baker and Crew”, ou a de Sonny Rollins em “Way Out West” são claros exemplos deste estilo.
























Também na década de 50, o extraordinário artista David Stone Martin vai imprimir seu estilo nas capas do selo Verve. Seus desenhos ilustram as capas dos álbuns de Count Basie, Charlie Parker, Lionel Hampton e outros artistas. São pequenas obras-primas de simplicidade e beleza.




















Contratado pela gravadora Blue Note - que surgiu em 1956 -, Red Miles, um brilhante designer da música clássica, teve ótimas idéias que contribuíram para dar ao selo um look moderno e original, mas que rapidamente seria imitado. Para isso, contou com o fotógrafo Francis Wolf, que tinha um estilo muito peculiar. Wolf fotografava as pernas de uma mulher passeando pela rua, como em “Cool Struttin”, de Sonny Clark; a cabeça de um músico cortada pela metade, como em “A Fickle Sonance”, de Jackie Mclean; ou um instrumento ocupando mais espaço do que o próprio músico, como em “Hustlin”, de Stanley Turrentine.







































Postado por Diego Ferreira, Fernanda Tirre, Mariana Schneiderman e Paloma de Macedo

terça-feira, 25 de maio de 2010

Nada se cria, tudo se copia.

Uma Banda de rock americano, um grupo de pagode brasileiro, estilos totalmente diferentes, mas a capa do álbum do Link Park (Minutes To Midnight), lançada em 2007 e do Sorriso Maroto (Sinais) do ano de 2009 mostram diversas semelhanças.O Sorriso Maroto teria se inspirado na banda americana ou seria apenas uma coincidência?

O Linkin Park conseguiu alcançar a maior vendagem em todo mundo no ano de 2007, com o Álbum Minutos To Midnight, enquanto o cd Sinais, do Sorriso Maroto, já vendeu mais de 70 mil cópias e 50 mil DVDS. Vejam as capas abaixo e tirem suas conclusões:

Postado por Ana Carolina Aguiar, Enrique Faber, Isabelle Machado e Felipe Menezes.

Mashup Disc



De modo simples, mashup quer dizer misturar. O termo surgiu na música e quer dizer, juntar tudo em uma unidade só. Consiste em dois sons diferentes reunidos formando um terceiro. O mesmo conceito é usado também na internet. Existem sites em que você pode usar ferramentas de outros sites para incrementar suas próprias páginas ou o seu blog. Mas aqui, nos iremos falar sobre o mashup de discos, que é uma montagem feita com capas de Lps. Um verdadeiro mix que dá origem a uma bizarra obra de arte.
Alguns mashups criados, podem ser vistos nas imagens abaixo. Para criá-los, é preciso que o artista tenha uma grande coleção de vinis velhos, pois as peças desse quebra-cabeça da música não são nada fáceis de serem encaixadas. Fato é que alguns artistas, como o americano Christian Marclay, já brincaram de mashups com capas de discos e todas elas ficaram excepcionais. Muita criatividade e coragem para usar discos de grandes artistas nessas loucas montagens. Confira!




O americano Christian Marclay, DJ e compositor, ficou famoso no mundo inteiro através da internet com os seus mashups. Já era reconhecido como o rei das colagens sonoras com gramofones e toca-discos, quando resolveu usar a sua coleção de vinil nessa interessante brincadeira.





Postado por Paloma de Macedo, Fernanda Tirre, Mariana Schneiderman e Diego Ferreira

domingo, 23 de maio de 2010

Padrão Van Halen no Hard Rock

Em 1978 o Van Halen lançou seu auto-intitulado disco de estréia – um dos mais importantes discos de todos os tempos. Além do estilo, musicalmente falando, que influenciou e continua influenciando gerações posteriores, o álbum inaugurou um padrão de capa que foi muito copiado, principalmente pelas bandas de Hard Rock.

Confira abaixo a original e algumas “cópias”.


Van Halen – S/T (1978)


Steeler – S/T (1982)


White Tiger – S/T (1986)


War & Peace – Time Capsule (1993)


Postado por Marcelo Vieira

Capas polêmicas – Parte I

Aqui está a primeira postagem dedicada às capas mais polêmicas do mundo. Começando pelo Metal, onde mau gosto e agressividade imperam em capas de caráter sanguinolento, pornográfico e satânico.

N.E.: A fim de evitar choques visuais e/ou mal estar nos visitantes, não incluí as capas na postagem. Para visualiza-las basta clicar nos títulos em negrito.


Carcass – Reek of Putrefaction (1988)

Um dos principais nomes do mundial, o Carcass gerou polêmica na capa de seu disco de estréia – o inovador “Reek of Putrefaction”, de 1988 –, ao fazer uma montagem com diversas fotos de cadáveres, corpos em decomposição, membros mutilados e pessoas despedaçadas. Capa ideal para um disco que contém músicas como “Maggot Colony”, “Excreted Alive” e “Feast on Dismembered Carnage”.


Brujeria – Matando Gueros (1993)

“Matando Gueros” foi o primeiro trabalho dos mexicanos do Brujeria. A capa traz a foto de uma pessoa segurando uma cabeça decapitada. Na época, o fato de o vocalista Juan Brujo declarar que participava de cultos satânicos fez com que se acreditasse que a cabeça pertencia a alguém sacrificado por ele em um desses rituais. Mentira: a foto foi tirada de uma edição do jornal sensacionalista mexicano Alarma.


Pantera – Far Beyond Driven (1994)

Em seu sétimo álbum de estúdio, o Pantera colocou a imagem de uma broca enorme impelindo ânus adentro de uma pessoa – o que gerou burburinhos a respeito da sexualidade do vocalista Phil Anselmo. A versão censurada manteve a broca, mas substituiu o orifício por uma imagem borrada de uma cabeça


Marduk – Fuck Me Jesus (1995)

Apesar de datar de 1991, “Fuck Me Jesus” só teve seu primeiro lançamento oficial quatro anos mais tarde. A capa, que é sem dúvidas uma das mais polêmicas do Black Metal, traz uma foto da então namorada do guitarrista Morgan Steinmeyer Håkansson se masturbando com um crucifixo – o que ilustra perfeitamente a proposta do grupo sueco: pornografia e satanismo. Por conta disso, “Fuck Me Jesus” foi proibido em diversos países, conferindo ao Marduk uma popularidade sem igual.


Mayhem – Dawn of the Black Hearts (1995)

Apesar de não ser considerado um lançamento oficial, “Dawn of the Black Hearts”, de 1995, é, possivelmente, o disco de maior repercussão dos noruegueses do Mayhem. A capa traz uma foto do cadáver do vocalista da banda, Per Yngve Ohlin – também conhecido como Dead –, logo após cometer suicídio no dia 8 de abril de 1991 com um tiro de espingarda na cabeça. A foto foi tirada por seu colega de banda, o guitarrista Øystein Aarseth – ou Euronymous –, logo após descobrir o corpo.


Postado por Marcelo Vieira

Mistério na capa de “X&Y”, do Coldplay

A banda inglesa Coldplay costuma estar sempre no topo das paradas no lançamento de seus álbuns. Não foi diferente com “X&Y”, de 2005, que atingiu o primeiro lugar nos Estados Unidos e no Reino Unido vendendo mais de 10 milhões de cópias por todo o mundo. Sempre criativos, eles inovaram na capa e despertaram a curiosidade do público. O que para muitos era um desenho abstrato, na verdade é uma mensagem no Código Baudot. O código foi criado por Emile Baudot no ano de 1874, sendo substituído pelo Código Morse em meados do século 20. O interessante é que o encarte do álbum traz a linguagem Baudot completa, permitindo a codificação da capa que estampa o nome do CD.

Bolachão no Código Baudot

Descubra seu código clicando aqui.
Fonte: Editora Abril
Postado por Ana Carolina Aguiar, Enrique Faber, Felipe Menezes e Isabelle Machado.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Até nos correios!

O serviço de Correios mais antigo do mundo - o Royal Mail inglês - prestou homenagem à estética pop das capas de discos. Em uma série limitada, algumas capas dos álbuns mais importantes da música foram transformadas em selos. Não só as bandas clássicas, com tempo de estrada, como os Rolling Stones, Led Zeppelin e Pink Floyd foram estampados. Grupos mais recentes como o Coldplay tiveram a oportunidade de ver sua bolacha estampada nos selos.

Mais imagens clique aqui.


Postado por Leo Martinez

Premonição na capa do CD da COUP


Para quem não conhece, COUP é uma banda de rap americana que ficou muito conhecida pela capa de seu CD Party Music. Porém o reconhecimento à capa só foi estabelecido 2 meses depois de seu lançamento. A capa mostra os dois rappers da banda em frente ao World Trade Center em chamas, exatamente nos locais em que os aviões atingiram no atentado de 11 de Setembro daquele ano. A capa seria um absoluto mau-gosto dos rappers não fosse um único detalhe: o CD foi lançado em julho de 2001, dois meses antes dos ataques terroristas. Premonição ou coincidência?


Postado por Bruno Saldanha

The Stokes - Is This It

O álbum de estréia da banda America The Strokes, Is This It, foi lançado no ano de 2001 e curiosamente teve duas capas diferentes. A primeira capa foi censurada nos Estados Unidos e comercializada normalmente no Brasil. A capa foi feita na casa do fotógrafo da banda, Colin Lane, ele combinou um par de luvas esquecido por um estilista na sua casa, pedindo sua namorada, que desfilava nua pela casa para botá-la, tirou várias fotos e gostou do resultado, utilizando-a na capa do Álbum, que foi censurado nos Estados Unidos.

Is This It- Capa Original

Pouco tempo depois, foi lançado nos Estados Unidos em outubro, o cd Is This It com a capa nova, desta vez a banda optou por um desenho abstrato. Outra pequena mudança foi a retirada da faixa New York City Cops, que foi considerada imprópria pelo memento que vivia o país, após o atentado terrorista ao World Trade Center, em seu lugar entrou a música When It Started.


Is This It- Capa americana


No início de Setembro o disco de estréia, "Is This It", foi lançado primeiramente na Inglaterra, no Japão e outros países e o sucesso feio rápido, com o segundo lugar nas rádios britânicas, lançado em outubro nos Estados Unidos, o cd obteve o mesmo Sucesso.


Postado por: Ana Carolina Aguiar, Enrique Faber, Felipe Menezes e Isabelle Machado

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Capas gêmeas: E o The Clash imitou o Elvis


Em 1979, o The Clash lançou o álbum "London Calling". A capa do disco tinha Paul Sinomon prestes a quebrar seu baixo Fender no palco do The Palladium, em Nova York, inclusive eleita em 2002 a melhor foto de rock 'n roll do século XX.

A capa do disco, além da grande foto, tinha também uma "homenagem" ou "plágio" à primeira capa de Elvis Presley. O nome London Calling, assim como o nome do rei do rock na primeira capa dele, vinha em formato de L com as cores verde e rosa (não, nenhuma referência a Estação Primeira de Mangueira). Não se sabe exatamente o porque da cópia. Talvez quem sabe anunciando que aquela era a capa que representava o inícios de novas eras do rock 'n roll. Elvis Presley foi sem dúvida um marco, tanto que é o Rei. E London Calling vendeu mais de 2 milhões de cópias pelo mundo.

Postado por Bruno Saldanha

A nudez inocente e a nudez polêmica


Em 1991, quando ele ainda era um bebê, os pais de Spencer Elden o soltaram em uma piscina na California, onde o fotógrafo Kirk Weddle gastou um rolo de filme. A imagem foi usada como capa de "Nevermind", o segundo álbum de estúdio do NIRVANA.
Em 2008, Elden conta à MTV News que "É um pouco estranho pensar que tantas pessoas me viram nu. Me sinto como o maior ator pornô da história."
O álbum “Nevermind”, dos Nirvana, tem, de acordo com a Gigwise, a melhor capa de CD alguma vez já feita. O registo lidera, assim, a lista das 50 Melhores Capas de Álbuns de Sempre, elaborada pelo conceituado site de música, em Outubro de 2007.
Recorde-se que a capa de “Nevermind” mostra um bebé a nadar, aparentemente em busca de uma nota de um dólar, presa a um fio de pesca, tal e qual um isco.
Segundo Kurt Cobain, a ideia da capa foi concebida enquanto assistia a um programa de televisão, sobre partos debaixo de água. Após a ter comunicado a Robert Fisher, director de arte responsável pela capa do disco, este enviou um fotógrafo a uma piscina onde bebés aprendiam a nadar, para realizar uma sessão fotográfica. O bebé escolhido, Spencer Elden, tinha, na altura, apenas três meses de vida.
Preta Gil veio mesmo para quebrar regras. A filha do ex ministro da Cultura, Gilberto Gil, andou fazendo tudo o que sempre quis - e de uma só tacada: Em 2003, ela virou atriz da novela das 6 da Globo, lançou seu primeiro disco, fez um clipe ousado na Favela da Rocinha, dirigido pela cineasta Monique Gardenberg, e - pela primeira vez - posou nua. As fotos, feitas por Vânia Toledo, vêm no encarte do CD, no qual a capa (no detalhe) é uma espécie de amostra grátis: ela surge, pelada, só que enrolada em fitinhas do Bonfim. Quando Preta Gil, na época em que estava mais gordinha, posou nua para a capa de seu primeiro CD, Pret-à-Porter, houve reações de apoio e repúdio à atitude da cantora. “Ela só quer aparecer!”, “É puro marketing!”, “Por que não?”, entre outras, foram as declarações mais ouvidas. A imprensa explorou o fato até que se esgotasse. O preconceito era nítido e sensível. Preta Gil sabia que ia provocar polêmica mas, a cantora sempre bem articulada e gorducha assumida, se mostrou de bem com a vida, com seu corpo, pronta para a carreira, para o que der e vier.

Postado por: Ana Carolina Aguiar, Enrique Faber, Felipe Menezes e Isabelle Machado.


terça-feira, 18 de maio de 2010

O álbum mais vendido de todos os tempos

Lançado por Michael Jackson (nessa época, ele tinha 24 anos) em 1982, Thriller é o álbum mais vendido de todos os tempos. Segundo o Guiness Book (Livro dos Recordes), até o ano de 2006 foram vendidas mais de 104 milhões de cópias em todo o mundo.
Misturando soul, funk e disco-pop, ''Thriller'' aproveitou a presença de grandes nomes, como Paul McCartney (''The girl is mine'') ou o guitarrista Eddie Van Halen ("Beat it").
O disco esteve no top 10 da revista americana Billboard por 80 semanas consecutivas, incluindo 37 semanas em primeiro lugar. Ganhou também, nos Estados Unidos, 27 discos de platina ( foram 27 milhões de cópias) e foi o único albúm a liderar, durante dois anos consecutivos as vendas (1983 e 1984).
Em 1984, o álbum faturou oito prêmios Grammy e esteve no topo das paradas de dez dos 12 países que faziam a contabilidade à época de seu lançamento.
O segundo álbum solo de Michael Jackson é até hoje o disco de um artista internacional mais vendido no Brasil, com 1,2 milhão de cópias. “Billie Jean” foi a segunda música mais executada nas rádios do país , em 1983.
O lançamento de ''Thriller'' ocorreu no ápice do disco de vinil, que seria, pouco depois, substituído pelo CD e coincidiu com o surgimento do canal musical MTV. O álbum foi o primeiro a usar o videoclipe como ferramenta promocional e isso foi considerado "inovador" para a época.
Tudo isso contribuiu para fazer de Jackson o ''Rei do pop''.

Postado por Carolina Motta